Ética e Moral
Duas palavras que parecem estar em desuso e démodé, tiradas de tempos remotos onde era comum o acordo à fio de bigode, ou a honra e cavalheirismo, onde a sua imagem perante a sociedade era mais importante que qualquer valor monetário.
Épocas distantes que você não deveria apenas parecer honesto e sim ser honesto, os valores eram passados de pai para filhos e assim por diante.
Encontro nas pequenas coisas à falta de ética e moral, exemplo no transito, na fila de atendimento, no trabalho, nas conversas com as pessoas, nas empresas, na convivência entre pessoas não convém a ninguém falar a verdade, falar claramente, como no ditado popular “colocar as cartas na mesa”.
Algumas vezes me pergunto onde esses princípios foram perdidos pela sociedade?
Quando o ganho e beneficio próprio prevaleceu sobre o todo?
É interessante ver algumas conversas e atitudes de algumas pessoas, passar pela “faixa zebrada” para fugir de um afunilamento de pista é normal, utilizar o recuo ou a faixa do ônibus para ultrapassar carros parados no farol ou transito é normal, utilizar o acostamento, receber troco maior, achar a carteira e ficar com o valor para si, são ações normais, entre muitos e muitos outros exemplos.
Sabe aquele ditado que diz que achado não é roubado? No Japão, não tem nada dessa história. No ano passado, o equivalente a R$ 80 milhões foi perdido nas ruas de Tóquio, e entregue para que a polícia procurasse o dono do dinheiro.
A grande discrepância é quando é o inverso, quando outro “espertinho” se sobre sai ao primeiro, ai isso se torna um absurdo, uma imoralidade, é sempre mais fácil ver nos outros os erros e mais difícil enxergar os acertos, o oposto vale para ele mesmo, é mais fácil enxergar os acertos de vocês mesmo, do que os seus próprios erros.
Gosto de ditados, sempre que possível utilizo ditados para reflexão nos workshops e um deles é “Quando você aponta um dedo, tem 3 voltados para você.”
E na área profissional devem prevalecer os bons costumes, os velhos valores, Ética e Moral devem ser um ponto fixo indicando o caminho a trilhar, o profissional de segurança, compliance e risco deve ser um balizador desse caminho, poucas áreas encontrei de forma tão clara e tão enraizado em seu cerne, como pré-requisitos para realização das tarefas e espero que permaneça assim e que possamos servir de exemplo para outros profissionais.